Amar a vida de um jeito estranho é como dançar ao som de uma música que só você consegue ouvir. É se encantar com as pequenas coisas, rir alto dos próprios tropeços e encontrar beleza até nos dias cinzentos. Essa estranheza é o que torna a jornada única, é o que nos conecta à essência mais pura da existência.
A espiritualidade nos guia nesse caminho, como uma luz que brilha dentro de nós, mesmo quando o mundo lá fora parece escuro. Ela nos lembra que somos parte de algo maior, algo que vai além do que os olhos podem ver. É através dessa conexão que encontramos força nos momentos de dúvida e coragem nos momentos de medo.
A confiança em si mesmo não nasce do nada; ela é cultivada, regada com a fé que temos em nossa própria capacidade de superar os desafios. A espiritualidade nos ajuda a enxergar o valor que existe dentro de nós, mesmo quando a vida nos diz o contrário. E, pouco a pouco, vamos nos descobrindo, aprendendo a amar cada peculiaridade que nos torna quem somos.
Assim, amamos a vida de maneira estranha, sim, mas de um jeito que só quem é guiado pela espiritualidade e pela confiança verdadeira em si mesmo pode compreender. É esse amor que nos move, que nos faz acreditar que, mesmo com todas as curvas do caminho, estamos exatamente onde deveríamos estar.
Pai Léo de Oxalá
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