Amar a espiritualidade é abraçar o invisível com a mesma intensidade com que sentimos o palpável. É reconhecer sua presença como uma força que acalenta nos dias mais difíceis e guia nossos passos nos momentos de incerteza. A espiritualidade não apenas está conosco, ela é parte de nós — uma chama divina que ilumina nossa jornada e fortalece nosso espírito.
Seu amor é incondicional, mas também justo. Ela nos envolve com carinho, nos acolhe quando fraquejamos, mas também nos ensina a crescer. Às vezes, o caminho é suave, como o toque de uma brisa leve que nos conforta. Outras vezes, é firme, como um mestre que nos corrige com a sabedoria de quem enxerga além do agora.
A espiritualidade é necessária porque nos lembra que a vida é mais do que o que os olhos podem ver. É um convite para mergulhar em nossa essência, confrontar nossas sombras e celebrar nossa luz. É ela que nos mostra que o amor é a base de tudo, mas que esse amor é também uma força transformadora, que nos desafia a sermos melhores a cada dia.
E, mesmo em sua justiça, ela nunca nos abandona. Sua presença é como um abraço invisível que nos lembra: "Você não está só. Eu estou aqui, nas suas vitórias e nos seus aprendizados." Amar a espiritualidade é se abrir para essa presença divina, para a sua verdade e para a certeza de que, no final, tudo o que ela nos traz — seja consolo ou lição — é para o nosso bem maior.
Que possamos amar e honrar a espiritualidade em sua totalidade, com o coração pleno de gratidão. Pois ela não apenas nos afeta e acalenta, mas também nos transforma e nos liberta. Sempre com amor. Sempre para o melhor.
Pai Léo de Oxalá
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