Ser e não ter, uma dicotomia que transcende os limites do material para adentrar o reino do espiritual. No turbilhão da vida, é fácil se perder na busca incessante por posses, por conquistas tangíveis que nos definem aos olhos do mundo. Mas, oh, quão belo é o ato de ser, de existir em plenitude, independentemente das circunstâncias externas!
No âmago de nosso ser, encontramos a verdadeira essência, aquela que não se compra nem se vende, mas se descobre e se nutre ao longo da jornada. Ser é abraçar a própria humanidade em sua totalidade, com suas virtudes e fraquezas, com suas alegrias e tristezas.
E ao abraçar o ser, encontramos um oceano de apoio, de compreensão, de igualdade e união. Pois no cerne de nossa existência, somos todos feitos da mesma matéria cósmica, ligados por laços invisíveis que transcendem as barreiras do tempo e do espaço. Nesse universo de conexões, os blocos do amor se erguem como pilares sólidos, sustentando-nos em tempos de tempestade e iluminando nosso caminho com a luz divina.
Que possamos, pois, refletir essa luz divina em nossas ações, em nossas palavras, em nossos pensamentos. Que possamos enxergar além das superficialidades do ter, e nos conectar com a essência do ser, onde reside a verdadeira riqueza da vida. Que possamos nos apoiar mutuamente, compreender-nos uns aos outros, buscar a igualdade em todas as suas formas e unir-nos em um só propósito: o propósito de amar e ser amado, de ser e encontrar a plenitude na jornada da existência.
Pai Léo de Oxalá
Comentarios