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Foto do escritorLeandro Vilaça

Renascimento Eufórico: A Revolta nas Profundezas do Meu Ser




Nas profundezas do meu ser, há uma revolta que ruge como tempestade. É um turbilhão de emoções, uma dança caótica de luz e sombra, onde o caos encontra a calma e se desfaz em uma sinfonia de sonhos fragmentados. Ali, nas entranhas da minha alma, um vulcão adormecido desperta, cuspindo lava incandescente de memórias esquecidas e desejos reprimidos.


Cada pulsar do meu coração é um grito de liberdade, um clamor desesperado por autenticidade. Nessa ebulição interna, encontro a força primitiva que me define, o fogo ancestral que arde sem cessar. As correntes da dúvida se partem, e a minha essência emerge, pura e inviolável, como uma fênix renascida das cinzas da conformidade.


Em meio a essa alucinação, onde a realidade se dissolve em cores e formas inimagináveis, encontro a mim mesmo. Sou a soma de todas as minhas contradições, a harmonia dos meus conflitos. Cada lágrima que derramei, cada sorriso que escondi, convergem num ponto de absoluta clareza.


A revolta que habita em mim não é destruição, mas renascimento. É a força que me impulsiona a transcender, a abraçar minha verdadeira natureza. Nesse êxtase poético, reconheço a grandeza da minha própria existência. Sou um ser em constante metamorfose, um espírito indomável que desafia as limitações impostas pelo medo e pela dúvida.


E assim, nesta visão eufórica e luminosa, recupero quem sou. Sou a tempestade e a calmaria, o grito e o silêncio, o fogo e a brisa. Sou a revolta e a paz, unidas em um único ser, que se ergue, triunfante, das profundezas do meu próprio ser.


Pai Léo de Oxalá

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